quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Luis Urculo - Entrevista


Real People - Luis Urculo
Texto: Júlio Dolbeth
publicado originalmente na revista Parq #4

Luis Urculo Cámara, nasceu em Madrid em 1978. Licenciado na ETSAM e pelo Illionois of Technology  de Chicago. Actualmente realiza uma série de projectos para Phillipe Stark, destacando o novo restaurante Ramses, em Madrid  um hotel, 1899. Acaba de terminar a produção de um vídeo para Mansilla-Tuñon, para um projecto em Paris e outro para Blanca Lléo, ambos seleccionados para o Festival Doc Milano. Está a desenvolver duas instalações para a caja de Arquitectos e para o Boston Consulting Group no Museu Nacional Reina Sofia de Madrid.
Tem trabalho publicado na Vogue, Elle, Diseño Interior, AD, ABC, El Pais, El Mundo, CasaBrutusJapan, etc...Expôs no ciclo FreshMadrid!, Madrid, Bogotá, New York e Barcelona; Galeria Cozinha, no Porto, ciclo Próxima de la Caja de Arquitectos y Jae comissariada por Kenneth Frampton e Juhani Pallasmaa e na Galeria Dama Aflita no Porto.

1- Consideras-te um arquitecto, designer, ou um iluminista do séc. XXI?
Provavelmente serei mais um supervivente.

2- Quão importante é o desenho para ti? Está presente em quase todos os teus trabalhos.
Faço um tipo de trabalho "artesanal", por isso o desenho é a base de todos os meus projectos. Considero que o desenho faz com as coisas perdurem e não fiquem caducas tão rapidamente.

3- Qual foi o projecto que gostaste mais de realizar até hoje?
Não conseguiria dar uma pontuação aos projectos que já realizei. Tento sempre tirar o maior prazer do processo e desenvolvimento de cada um deles. Apesar disso, trabalhar a uma escala menor é sempre mais favorável.

4- O que fazes quando não tens ideias?
Dou uma volta na minha Vespa. Consigo resolver os problemas quando estou a conduzir.

5- O que é que levarias para um grande viagem?
Pouca bagagem mas muito espaço. Vários cadernos. Dois clips. Uma taça.

6- Três personagens imortais?
Carlo Mollino, Olle Eksell, Henry Darger.

7- Qual a tua rotina quotidiana?
Sou pouco rotineiro. Em geral começamos às 10H no estúdio, tomamos café e lemos o correio...a partir daí é a complexa deriva; é o melhor. Se nos aborrecemos, então é porque a coisa vai mal.

8- Qual a sensação de trabalhar com o gigante Phillipe Starck?
Realmente foi uma sensação divertida. Cada vez que vinha improvisava um pouco, era um processo contínuo, e eu não parava de desenhar nas paredes. Foram quatro meses de desenhos. Creio que vamos continuar a fazer projectos juntos...pelo menos foi isso que disse monsieur S.

9- Quais os website que consultas todos os dias?
Conseguir seguir com uma certa regular-irregulariedade os podcast de didd wah, bibliodyssey, we make noney not art e o papelcontinuo.net.






imagens retiradas no site de Luis Urculo

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